sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Não há TSU vai com PEC


Esta geringonça criada pela sede de poder de um oportunista embusteiro, António Costa, que engendrou uma espécie de governo do Partido Socialista amparado por duas muletas extremistas de comunistas, marxistas-leninistas, maoístas, trotskystas e outros seguidores de figuras execráveis e sanguinárias da história mundial concentrados, em Portugal, no PCP e no Bloco de Esquerda, que umas vezes votam em sintonia e noutras ocasiões divergem na Assembleia da República do chefe que em tempos afirmou "cagar no segredo de justiça", por sinal em conversa telefónica com o indiano agora primeiro-ministro. 
È a esta gente mesquinha e de coluna vertebral de contorcionistas de circo que dirige os destinos de Portugal, apoiados, acarinhados, apaparicados, abraçados e acariciados por um Presidente da República mais chanceler e intervencionista que o bramane hindu do Largo do Rato. 
O episódio, mais um, desta semana em redor do aumento do ordenado mínimo e da engenharia financeira e orçamental para compensar os patrões atingiu a raia do surrealista e cobriu de lama fétida Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e os membros da concertação social, á excepção da CGTP, que ainda manifestou um pingo de decoro ao não colaborar naquela rábula anedótica do motorista andar de porta em porta a recolher assinaturas. Uma indignidade protocolar que espelha com rigor o nível a que desceu a política nacional. 
Finou-se a TSU sem honra nem glória e logo entrou em cena o PEC para esta triste gente se manter no poder. Até quando o País aguenta estas personagens patéticas? 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Òdio anti-Trump é doentio


A tomada de posse de Donald Trump como 45º presidente dos Estados Unidos foi visto praticamente em todo o mundo. E também em Portugal. As televisões registaram o acontecimento e convidaram uma manada de paineleiros para comentarem a cerimónia. Por uma questão de curiosidade fui ouvindo as barbaridades que os adoradores do Obama vomitaram com todo o ódio das entranhas contaminadas pela geringonça portuguesa, do gorduroso Costa ao afectuoso ossudo Marcelo, rindo com alarvidade sobre tudo e mais alguma coisa da autoria do novo presidente americano.
Como não poderia deixar de ser, o discurso já presidencial de Trump centrou-se sobre os Estados Unidos e o futuro, nomeadamente  na área do emprego, tecnologia, modernização de infraestruturas, segurança nacional e fronteiriça, crime, política internacional e a promessa de que "a América será grande outra vez". O que é normal porque o seu papel será dirigir quem o elegeu e não governar as Ilhas Virgens ou o Burkina Faso.
Não tardaram as reacções descabeladas dos indigentes paineleiros e enquanto uns classificaram as palavras como de puro "nacionalismo", outro, já com idade para ter juízo, um tal Cabral da SIC, foi longe de mais e carimbou de "nazi" o discurso de Donald Trump.
Das duas uma, ou o paineleiro já entrou na senilidade ou bebeu uns copos a mais para aquecer os pés nestes dias gelados. 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

"Comandos" desobedecem a general?


O jornal Público ( www.publico.pt ) noticia hoje com grande destaque o seguinte texto: "O comandante das Forças Terrestres, general Faria Menezes, ordenou a paragem dos exercícios da instrução da chamada Prova Zero, após a morte de Hugo Abreu. O chefe militar não queria que estes continuassem na manhã de 5 de Setembro, mas a ordem não foi cumprida e a prova continuou. De  acordo com uma fonte ligada à investigação, o comandante das Forças Terrestres dirigiu-se efectivamente ao Campo de Tiro de Alcochete assim que lhe foi transmitida a informação da morte de Hugo Abreu e, no local, decidiu cancelar toda a instrução prevista para o dia seguinte o que, segundo realça numa carta entregue recentemente às autoridades judiciais, resultaria “no encerramento definitivo da Prova Zero”A confirmar-se toda a informação transmitida aos investigadores, os militares responsáveis pela continuação da instrução incorrem no crime de insubordinação por desobediência do Código de Justiça Militar, que prevê uma pena entre um a quatro anos de prisão, nas circunstâncias relatadas, ou seja, “em tempo de paz e em presença de militares reunidos”. Cinco oficiais e dois sargentos estão já indiciados pelo Ministério Público por crimes de abuso de autoridade por ofensa à integridade física, um crime estritamente militar."
Sabendo, por experiencia própria, como funcionam os meios jornalísticos e militares, algo de muito grave está aqui expresso: ou a notícia é falsa ou a cadeia de comando das Forças Armadas é uma anarquia e um regresso ao período de antes do 25 de Novembro de 1975. 
De uma maneira ou outra o povo portugues deve exigir que a verdade neste caso seja apurada até ao ínfimo pormenor dado o melindre da questão.
Ao jornalista poder-lhe-ão ter sido fornecidos dados incorrectos na sua investigação sobre os acontecimentos dramáticos ocorridos no 127º Curso de comandos ou terá o autor do texto baralhado as notas e construído nessa confusão de dado uma notícia falsa, de teor melindroso para o próprio país e de uma gravidade extrema porque denuncia uma falha inadmissível na hierarquia da tropa.
A serem verídicos os factos descritos na publicação, a instituição militar e o Presidente da República estão forçosamente obrigados a prestar esclarecimentos ao País, uma vez que estará em causa um crime de insubordinação cometido por um coronel, comandante de uma unidade, que se recusou a acatar ar ordens de um superior, um general responsável pelas Forças Terrestres. Um motim, portanto, em linguagem castrense. Existe ainda uma outra possibilidade, tão grave como as anteriores, de um outro oficial general mais graduado ter desautorizado quem ordenou a suspensão daquele malfadado Curso de Comandos. 
Em que ficamos? Exige-se esclarecimento urgente a Bem da Nação.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O enterro da dignidade


Mário Soares já descansa em paz na sua última morada.  Para tranquilidade dele mas também da família e dos amigos. Seja ou não protocolar a verdade é que o espectáculo acabou por se desenrolar pelas ruas de Lisboa e pelo país através das televisões. E á semelhança do que tinha acontecido com Sá Carneiro existiu um miserável aproveitamento político-partidário. 
Salvo os depoimentos sinceros de quem privou na realidade e ao longo de anos com Mário Soares, dispensavam-se os testemunhos cínicos, oportunistas, falsos de sentimentos, choramingas de carpideiras sem vergonha, palavras de estatuto de ocasião, latidos de caninos a que só não abanaram a cauda porque não a possuem mas dobraram mais a espinha que os contorcionistas do circo. 
Degradante ouvir quantos vociferaram, insultaram, amaldiçoaram e conspiraram contra um dos fundadores do Partido Socialista que apareceram de lágrima no olho, voz embargada, palavras rebuscadas em busca de um mísero minuto ou dois de presença na História de Portugal. Estes abutres oportunistas pavonearam-se nas televisões, rádios e jornais numa competição asquerosa pela frase mais pungente, o cognome mais espampanante ou o episódio mais comum inchado até á gordura do absurdo. 
Houve jornais que inclusivamente fecharam as caixas de comentários aos leitores para se evitarem as alarvidades habituais que não passam de fundamentalismos da "liberdade de expressão" que tantos apregoam e tão poucos praticam. Mário Soares, que não se eximiu da chamar "cabrão" ao general Ramalho Eanes, tão pouco se importaria com os pornográficos   adjectivos impressos nessas secções. Mas há que seja mais papista que o chefe do Vaticano e não hesitou em fechar o jornalismo na gaveta para se tornar publicitário e arrancar das entranhas de cérebros obtusos os slogans banais de "pai da pátria", "pai da democracia", "pai da liberdade", enfim progenitor de um rancho de filhos á antiga portuguesa ou á medida de Estaline, o "pai dos povos" da extinta União Soviética.
Cheguei a duvidar, baralhado por este turbilhão de histerias descontroladas, da existencia de D. Afonso Henriques e se não estaria ainda enredado nas truculencias do Condado Portucalense. Parece que nos safámos por pouco...

sábado, 7 de janeiro de 2017

O "padrasto da democracia"


Morreu Mário Soares. Lamento como pessoa o seu passamento. Como político foi uma figura controversa, ambicioso sem limites, autoritário, egocentrico, um péssimo primeiro-ministro, um Presidente da República só para os amigos. Tudo por ele próprio, alguma coisa pelo partido, nada por Portugal. E ainda uma descolonização lamentável que transtornou a vida de centenas de milhar de portugueses entregues á sua sorte e dezenas ou centenas deles massacrados antes de poderem fugir das colónias, notícias essas escondidas do grande público por gente canalha. 
Mais do que um Portugal de progresso e com um rumo de modernização, Mário Soares tratou de eleger-se a si próprio como um rei  dono e senhor do Partido Socialista. Malas com milhares de dólares em notas desaguavam no Largo do Rato e ajudavam na elaboração das fundações onde se alicerçava a sua Fundação. Macau era um maná. Stanley Ho um financiador, a Polícia Judiciária uma organização manobrada por interesses que não teve coragem de investigar além de Carlos Melancia.
"La democracie c' est moi" assentar-lhe-ia como uma pérola no seu brasão de monarca absoluto republicano. No 25 de Novembro fugiu para o Norte e foi acolhido por algumas das personagens mais sombrias que operavam nessa altura em Portugal. Padres, cónegos, bombistas de redes terroristas, militares de estirpe pinocheteana pretendiam avançar sobre a putativa Comuna de Lisboa com Mário Soares á cabeça. Ramalho Eanes, Jaime Neves e os Comandos estragaram-lhe essa glória. Os ingleses ainda foram na conversa do "socialista" e mandaram armas e um navio com combustível para Matosinhos. Os militares verdadeiramente democratas tinham, no entanto, vencido a batalha final com o PREC. A tropa marchou sempre á frente de Soares pela democracia. No 25/4 e no 25/11.
Os medíocres e os submissos selam  o cognome de "Pai da Democracia" a Mário Soares.  Pai foi, isso sim, do João e da Isabel, a quem endereço os meus sentimentos. Ademais, quanto muito, terá sido um "padrasto da democracia". E com muita violencia doméstica á mistura...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

O ilusionista Marcelo do Costa


Anda por aí á solta um ilusionista notável, Marcelo do Costa, que umas vezes nos aparece alto, esguio e claro e em outras ocasiões baixo, roliço e escuro. Assim á primeira vista nem se deveriam confundir, mas, ás tantas já nos baralham e não os sabemos distinguir, a não ser pela linguagem, já que um usa um portugues escorreito e o outro tropeça facilmente na língua. Em ambos os casos ambas as personagens do "2 em 1" como que hipnotizam a malta e induzem ilusões que alteram os comportamentos e distorcem as realidades ao ponto de modificarem o modo de vida dos crentes ou afectados por esta nova liturgia messiãnica. 
Por obra e graça dessa(s) figura(s) que nos invade(m) o remanso do lar através da pantalha, diariamente e de manhã á noitinha, o rectãngulo do Minho ao Algarve e das Selvagens á Ilha do Corvo encara a vida sob uma nova perspectiva, muito mais colorida e eufórica, como a geração do LSD dos anos 60.
Hoje em dia, um indivíduo que tenha um Fiat Punto olha para ele e convence-se que é dono de um Mercedes Classe C; se mora num T1 acanhado numa rua da  Brandoa  com os contentores do lixo a federem por falta de despejo sente-se, agora, num luxuoso e bem decorado T3 no Parque das Nações, mesmo junto ao rio Tejo, aspirando a perfumada maresia ofertada pela brisa do sul; se estiver empregado como recepcionista de uma pensão manhosa no Intendente ve-se como director do Hotel Ritz e em vez de tilintarem uns míseros centimos no bolso do casaco coçado da Feira de Carcavelos olha para os maços de notas de 200 euros e os cartões dourados do fato Armani que lhe assenta como uma luva; até a mulher, que até Outubro de 2015, tratava como "vaca gorda", para gáudio dos vizinhos que ouviam os intermináveis ralhos, se metamorfoseou numa apetitosa e sensual "Cristina Ferreira".
Não há memória de um milagre assim na vida nacional desde que a rainha Isabel explicou ao seu excelso esposo que "são apenas rosas, senhor". Mas que ele, o milagre, anda a dar a volta á cabeça das pessoas lá isso é uma realidade presente no dia a dia de dez milhões de iludidos.  Só que estes "números" costumam finar-se  apenas com um estalar de dedos e o Mercedes Classe C volta a ser um Fiat Punto, o Parque das Nações a Brandoa, o Ritz a pensão do Intendente e a "Cristina Ferreira" a "vaca gorda".
E então há que pedir ao Marcelo do Costa, ao Marcelo e ao Costa a restituição do dinheiro pelo fracasso do espectáculo.