terça-feira, 23 de maio de 2017

Andam a matar a Europa


Mais um atentado terrorista nesta sanha de quererem matar a Europa. Desta vez aconteceu em Inglaterra, Manchester, uma cidade manchada com o sangue de 22 inocentes que nunca mais assistirão a um nascer ou a um por-do-sol e ainda cerca de meia centena de feridos. Seguiu-se a narrativa do costume: muçulmano, de origem líbia, nacionalidade britânica. É isso, Os países europeus, com a doçura da democracia, do multiculturalismo, dos direitos humanos e outras fraquezas politicamente correctas, andam a permitir a morte da Europa, dos princípios e dos seus  valores, criando no seu seio seres abomináveis que apenas sabem conviver com a morte. A deles, que não se perde nada, e a de muitos inocentes, que se perde muito.
A Europa não consegue estancar esta matança e ainda não entendeu como lidar com os grupos provenientes de madrassas onde se professa o assassínio e o terror, não em longínquas terriolas desérticas da Península Arábica, mas, inexplicavelmente, em cidades cosmopolitas como Londres, Manchester, Paris, Bruxelas, Amesterdão, Estocolmo, etc. As autoridades desses países conhecem os lugares onde se fabricam os terroristas e inexplicavelmente permitem que os imãs continuem a instruir o jihadismo em autênticas universidades da morte. 
Digo e repito que os terroristas não são criminosos de delito comum nem merecem as benesses do estado de direito. São gente para abater e nada mais. 
Segundo as notícias, este "mohammed" estava referenciado pela polícia e, no entanto, movimentava-se a seu bel-prazer por esta Europa de portas escancaradas a toda a escória humana e onde se circula de Lisboa a Varsóvia sem qualquer controlo policial. Um paraíso, sem dúvida, para estes seres desprezíveis.
A população tem de começar a pedir contas aos respectivos governos por estes sucessivos massacres. É que, ao não tomarem medidas enérgicas contra esta praga assassina e recambiá-la para bem longe, estão a tornar-se cúmplices por omissão destas tragédias. Não basta ser #je suis isto ou aquilo, há que actuar com resultados práticos antes que seja tarde. 
Quem ainda duvidar dos objectivos desta gente que leia a história do Kosovo...

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Os Salvadores da Pátria


Eis senão quando os salvadores da Pátria irrompem como cogumelos neste jardim de eucaliptos à beira-mar plantado. Assim como quem não quer a coisa, Bruxelas promete retirar Portugal da lista negra dos piratas de défice excessivo. Os números atingidos pela geringonça assim o exigem. O curioso neste caso é que ninguém sabe ao certo como Costa & Cª conseguiram a proeza. Sem qualquer reforma estrutural e sucessivas reposições de mordomias aos funcionários públicos, sem se descobrir petróleo no Beato ou existir uma invasão de empresas a investir por cá, desconfio que há muita despesa a ser varrida para debaixo dos tapetes, muitos doentes sem a assistência devida, escolas sem a vigilância ideal e a quase totalidade dos departamentos públicos sem papel (higiénico e não só), transportes sem manutenção, tribunais sem funcionários e segurança reduzida ao mínimo. Toda esta evolução, portanto, só poderá resultar dos trocos saídos dos bolsos das hordas de turistas que esgotam todos os espaços possíveis e imaginários para descansar o coirão, desde as sumptuosas suites do Ritz ao galinheiro da Dª Felismina de Alfama. 
Até quando está prosperidade se manterá, isso é outra conversa, apesar do reforço multimilionário devido à mudança de Madonna para Lisboa... 

terça-feira, 16 de maio de 2017

Ser "Comando" é arriscado


O Ministério Público que investiga a morte de dois instruendos ocorrida durante o Curso 127 de "Comandos" anda a divagar numa série de erros e pressente-se a sua orientação em tentar castigar aquela instituição militar como um "bando de homicidas". Em primeiro lugar, o MP começa logo por considerar o Exército como uma democracia onde se encontram presentes todos os direitos humanos. Não é. Mal da tropa se fosse um lugar onde as decisões se tomam por votação. Havia de ser bonito se em caso de acção uns votassem pelo combate e outros pela fuga.
Se em situações normais prevalece a hierarquia, num curso de "Comandos" os instruendos são sujeitos a "abusos de poder" e estão, como eu e muitos milhares de outros estiveram, na bizarra situação de "abaixo de cão". Quantas vezes na parada tinhamos de saudar militarmente os cães porque eles eram nossos superiores. Faz parte da componente psicológica do curso. Andei dezenas e dezenas de quilómetros com os instrutores a berrarem-me aos ouvidos "vais morrer, vais morrer" ou "a tua mãe é uma cabra" ou "a tua mulher (ou namorada) estão a esta hora a foder com outros". E então? Fechava os ouvidos e concentrava-me na caminhada e no esforço sobre-humano que tinha pela frente. 
Se um candidato a "comando" não aguenta um sopapo nas trombas ou um pontapé no cu não pode aspirar a concluir esta especialidade. Os "comandos" são tropas de assalto para resolver casos desesperados. Como se preparam estes homens se não com um treino duro, o mais próximo possível da realidade, independentemente do frio ou do calor, da neve ou da chuva.
Estes cursos são para voluntários que sabem ao que vão, inclusivamente são militares de outras especialidades e não civis desprevenidos. A morte é possível em qualquer altura destes cursos, desde uma queda do pórtico, do slide, do rappel, da vala, da escada escocesa, do muro, no campo de infiltração, no fogo real, enfim, entre tantos perigos os acidentes mais ou menos graves não são de excluir. A morte acompanha-nos do primeiro ao último minuto, mas não existe, como subentende o MP, homicidas paranóicos entre os instrutores. 
Quantas pessoas vão aos hospitais por se sentirem mal, são observadas e medicadas e morrem ao chegarem a casa. Inúmeras por ano. 
Eu sei o que custa perder um camarada em instrução. Acompanhei um furriel a uma DO para ser evacuado para Lisboa depois de ser atingido por um tiro de heli-canhão em Santa Margarida. Morreu e foi sepultado em Leiria. 
Nós choramos os nossos mortos mas a vida continua. E a instrução também. 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Timo Makinen "voa" para a eternidade


Faleceu Timo Makinen, aos 79 anos, o primeiro "finlandês voador" do automobilismo mundial. Foi o pioneiro de uma longa linhagem de ilustres filhos da Finlândia cujos carros voavam nas provas de ralis e deixavam os espectadores em delírio. A foto acima publicada é uma prova cabal da coragem e da perícia desta nova classe de guerreiros das corridas. 
Numa altura em que os carros não dispunham das ajudas complementares computorizadas e mecânicas para facilitar a tarefa dos pilotos, só quem tinha unhas, talento e ousadia dispunha de coragem para levar estes carros "primitivos" mas lendários aos limites. 
A vitória mas lembrada de Timo Makinen aconteceu no célebre Monte Carlo, em 1965, ao volante de um Mini Cooper S que assombrou tudo e todos. No ano seguinte, o finlandês repetiria o triunfo à frente de outros três carros da mesma marca, mas, numa das mais vergonhosas decisões de sempre da organização, seriam todos eliminados por causa dos filamentos dos faróis de iodo. 
Três primeiros lugares consecutivos de Timo Makinen e do pequeno Cooper S no Rali dos 1000 Lagos (Finlândia), em 65, 66 e 67, e mais três primeiros lugares consecutivos no Rali do RAC (Inglaterra), num Ford Escort RS 1800, em 73,74 e 75, projectaram-no para a imortalidade. 
Que descanse em paz.