Milhares de animais encontram-se em risco de vida por falta de alimentos devido aos incêndios. Um escândalo que parece não afligir as autoridades securitárias do país, que tal como neste caso, falharam em toda a linha nas tragédias que vitimaram 107 pessoas. Até agora. Perante este cenário dantesco questiono a Protecção Civil, organização que, como o nome indica, seria suposto proteger pessoas, bens e animais.
Nada disso acontece.
E pergunto à dita Protecção Civil quais são os seus meios mais elementares:
De quantos hospitais de camapanha dispóe a dita PCivil?
De quantas tendas com lotação acima de 20 pessoas dispõe a dita PCivil?
De quantas tendas de 2-4 pessoas dispões a dita PCivil?
De quantas camas articuladas dispões a dita PCivil?
De quantos colchões dispõe a dita PCivil?
De quantas mantas dispões a dita PCivil?
De quantos depósitos de alimentos para pessoas dispõe a PCivil?
De quantos depósitos de rações para animais dispõe a PCivil?
De quantos depósitos farmacêuticos dispõe a PCivil?
Aposto singelo contra dobrado que nenhum destes produtos essenciais numa catástrofe consta no espólio da dita Protecção Civil.
E como conheço pessoalmente várias pessoas que "trabalham" na Protecção Civil posso afirmar sem receio que esta (des)organização é uma nulidade e um fracasso em caso de catástrofes. No entanto, não rareiam na dita Protecção Civil as fardas pomposas e as viaturas vistosas para os comandos e não só.
Este exemplo terrível e factual dos animais sem ração há dias ou semanas é apenas um exemplo de como não existe qualquer protecção do estado às pessoas, bens e animais. Ninguém me consegue convencer da impossibilidade de em dois ou três dias serem distribuídas rações pelos animais, isto se a dita PCivil funcionasse. Mas não funciona. É uma desorganização total.
A tragédia segue dentro de (mais ou menos) momentos...
Sem comentários:
Enviar um comentário