terça-feira, 24 de outubro de 2017

Desprotecção civil até para animais


Milhares de animais encontram-se em risco de vida por falta de alimentos devido aos incêndios. Um escândalo que parece não afligir as autoridades securitárias do país, que tal como neste caso, falharam em toda a linha nas tragédias que vitimaram 107 pessoas. Até agora. Perante este cenário dantesco questiono a Protecção Civil, organização que, como o nome indica, seria suposto proteger pessoas, bens e animais. 
Nada disso acontece. 
E pergunto à dita Protecção Civil quais são os seus meios mais elementares: 
De quantos hospitais de camapanha dispóe a dita PCivil?
De quantas tendas com lotação acima de 20 pessoas dispõe a dita PCivil? 
De quantas tendas de 2-4 pessoas dispões a dita PCivil? 
De quantas camas articuladas dispões a dita PCivil?
De quantos colchões dispõe a dita PCivil? 
De quantas mantas dispões a dita PCivil? 
De quantos depósitos de alimentos para pessoas dispõe a PCivil?
De quantos depósitos de rações para animais dispõe a PCivil? 
De quantos depósitos farmacêuticos dispõe a PCivil? 
Aposto singelo contra dobrado que nenhum destes produtos essenciais numa catástrofe consta no espólio da dita Protecção Civil. 
E como conheço pessoalmente várias pessoas que "trabalham" na Protecção Civil posso afirmar sem receio que esta (des)organização é uma nulidade e um fracasso em caso de catástrofes. No entanto, não rareiam na dita Protecção Civil as fardas pomposas e as viaturas vistosas para os comandos e não só. 
Este exemplo terrível e factual dos animais sem ração há dias ou semanas é apenas um exemplo de como não existe qualquer protecção do estado às pessoas, bens e animais. Ninguém me consegue convencer da impossibilidade de em dois ou três dias serem distribuídas rações pelos animais, isto se a dita PCivil funcionasse. Mas não funciona. É uma desorganização total. 
A tragédia segue dentro de (mais ou menos) momentos...

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