sábado, 14 de abril de 2018

Guerra do Solnado à escala mundial na Síria


O Assad é um ditador e presidente da Síria. Sem dúvida. Saddam Hussein, no Iraque, e Mohamed Kadhafi, na Líbia, também o eram. Além de aliados por diversas ocasiões do Ocidente e financiadores de partidos políticos das democracias, como o PS de Mário Soares e Sócrates, em Portugal. E aqueles ditadores que mantinham na ordem milhares de candidatos a ditadores nos respectivos países caíram atraiçoados pelos amigos da onça ocidentais, abrindo-se as portas do inferno aos terroristas que atacam a civilização da limhagem greco-romana, salientando-se entre todas elas o famigerado "estado islâmico". 
À sombra de uma primavera árabe que depressa definhou em tempestade de inverno, tem-se mantido no poder o presidente sírio Assad, com o apoio da Rússia e do Irão e entretanto acossado por todos os estados vassalos dos Estados Unidos. 
Numa região onde todos dormem com todos como numa orgia romana, a guerra prometida por Trump, May e Macron, curiosamente todos com graves problemas internos nos respectivos países, iniciou-se esta madrugada com bombardeamentos aos "alegados" produtores de gases químicos, envolvendo toda uma panóplia de engenhos hiper, super, mega modernos oriundos das mentes brilhantes dos EUA, Grã-Bretanha e França. 
Mas será para levar a sério? 
Acho que nem o Solnado conseguiria melhor nas suas guerras radiofónicas. A Rússia avisou, há mais de uma semana, a Síria que iria ser bombardeada. Os sírios obviamente que evacuaram os lugares mais sensíveis. Assim sendo, os milhares de milhões de dólares de material bélico despejado sobre o território de Assad destruiu um hipotético laboratório de gases e dois prováveis depósitos de bilhas de gás, fazendo três feridos ligeiros e assustando meia dúzia de camelos mais nervosos. 
Aqueles trinta ou quarenta mísseis mais inteligentes que Trump, May e Macron e lançados por estes foram em parte inteceptados por mísseis tão inteligentes como Putin e o resultado foi um fogo de artifício mais pindérico que o fantástico, e muito mais barato, arraial da Senhora da Agonia, em Viana do Castelo ou as tochas atiradas pelas claques dos clubes de futebol. 
Os sírios passaram uma noite entretida a olhar para os foguetes de alta tecnologia a estrelejar no céu da bela cidade de Damasco e de manhá vieram para as ruas festejar o espectáculo proporcionado pelas bolas de fogo inócuas com bandeiras da Síria, Rússia e Irão. 
Palavra de honra, já nem as guerras são para levar a sério...


2 comentários:

  1. O Império Anglo-Sionista decidiu "testar" o sistema integrado de defesa anti-aérea da Síria e para tal efeito, disparou uma barragem de 103 mísseis de cruzeiro contra vários alvos em território sírio. Escusado será dizer que para além deste ataque ir contra todas as normas do direito internacional e constituir um flagrante acto de agressão gratuita contra um Estado soberano, tal acto só veio colocar mais uma vez a nu o absoluto desprezo que os supremacistas judeus em controlo da Casa Branca possuem pela Humanidade e todas as normas da diplomacia civilizada.

    Entretanto, a máquina de propaganda do Pentágono já entrou em funcionamento e está a "lavar" os acontecimentos da última madrugada, descrevendo os mesmos como tendo sido um patente "sucesso". Pois bem, vejamos então como se materializou na prática este grande "sucesso" de que o Pentágono fala:

    - 4 mísseis foram disparados contra o Aeroporto de Damasco. Foram todos abatidos pelas defesas anti-aéreas da Síria.
    - 12 mísseis foram disparados contra o Aeródromo de Al-Dumayr. Foram todos abatidos pelas defesas anti-aéreas da Síria.
    - 18 mísseis foram disparados contra o Aeródromo de Blai. Foram todos abatidos pelas defesas anti-aéreas da Síria.
    - 12 mísseis foram disparados contra a Base Aérea de Shayrat. Foram todos abatidos pelas defesas anti-aéreas da Síria. Nenhuma base aérea do governo sírio foi atingida ou sequer danificada no ataque.
    - 9 mísseis foram disparados contra o Aeródromo de Mazzeh. 5 destes 9 mísseis foram abatidos pelas defesas anti-aéreas da Síria.
    - 16 mísseis foram disparados contra o Aeródromo de Homs. 13 dos mísseis foram abatidos pelas defesas anti-aereas da Síria e os únicos 3 que atingiram o alvo, limitaram-se a provocar danos de menor gravidade.
    - 30 mísseis foram disparados contra edifícios e laboratórios científicos do governo sírio que se localizam próximo de Barzah e Jaramana. 7 destes 30 mísseis foram abatidos pelas defesas anti-aéreas da Síria. Estes edifícios seriam onde estaria sediado o alegado "Programa de Armas Químicas da Síria" que só existe na propaganda mentirosa dos anglo-sionistas. Apesar de neste caso a maioria dos mísseis terem atingido o alvo, o ataque foi fútil, pois os edifícios estavam desocupados e desactivados, sendo que em consequência não se terão registado quaisquer baixas civis ou militares.

    No total, de 103 mísseis de cruzeiro que foram disparados pelas forças da coligação anglo-sionista, apenas 32 é que conseguiram atingir com sucesso os seus alvos, sendo que os restantes foram todos abatidos pelo sistema integrado de defesa anti-aérea da Síria. Os vários sistemas de defesa anti-aérea da Síria que estiveram envolvidos no abate dos mísseis de cruzeiro disparados pelos anglo-sionistas, tiveram um desempenho acima do esperado e tal como eu já havia afirmado anteriormente a propósito do abate de um F-16 israelita pelos sírios em Fevereiro passado, "é de esperar que lenta, mas gradualmente, os sírios comecem progressivamente a conseguir negar com sucesso o seu espaço aéreo ao inimigo."

    (continua)

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  2. (continuação do comentário anterior)

    O cúmulo da humilhação para os anglo-sionistas e aquilo que os mesmo estão a tentar ocultar do público a todo o custo, é o facto de o bom desempenho obtido pelo sistema integrado de defesa anti-aérea da Síria na última madrugada, ter sido todo feito com base em antigos sistemas de defesa anti-aérea de origem soviética, como o Buk, o 2K12 Kub, o 9K33 Osa, o S-200 e o S-125 Neva/Pechora que os ianques já devem de conhecer bem, pois foi este último sistema anti-aéreo que em 1999 abateu sob os seus da Sérvia um moderníssimo F-117 Nighthawk com tecnologia stealth, que alegadamente deveria de tornar este caça-bombardeiro invisível para os radares inimigos.

    Em jeito de conclusão, pois nada mais tenho a dizer por agora, quero apenas frisar que os sírios, na última madrugada, limitaram-se a defender-se de um ataque absolutamente injusto e vil, justificado pelos anglo-sionistas com base em mentiras fabricadas e lançado pela mesma "mão invisível" que nos idos da década de 1960 e 1970, fez a guerra contra Portugal nas suas províncias ultramarinas e esteve certamente por detrás do 25 de Abril de 1974.

    A judiaria internacional pode mentir e fabricar "provas" à vontade, ela pode inventar e difamar e tentar ocultar a verdade o quanto ela quiser, que nada neste Mundo impedirá o povos da Terra de eventualmente virem a acordar para a realidade da grave situação em que a Humanidade se encontra por causa deste gente. No fim e como diria o piloto-aviador Manuel Gouveia: "se for preciso, morrer, morre-se!" Nem que o custo da resistência seja o de morrermos todos colectivamente afogados no nosso próprio sangue, nem assim devemos pensar por um momento sequer em rendição ou capitulação perante a ofensiva bárbara e assassina do Sionismo Rothschild que quer à força dominar e escravizar o Planeta. Estes psicopatas com mentalidade apocalíptica não vão parar enquanto não forem forçados a parar e a única coisa que resta saber é quão longe é que eles estão mesmo dispostos a ir na sua senda megalomaníaca para erguer a Nova Ordem Mundial.

    Mais aqui:

    https://historiamaximus.blogspot.pt/2018/04/o-grande-sucesso-dos-anglo-sionistas-na.html

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