quinta-feira, 26 de abril de 2018

O "25 DE ABRIL" ESTEVE CERCADO


O cariz romântico atribuído ao "25 de Abril" não corresponde, de modo algum, aos acontecimentos daquele dia em que a operação "Fim de Regime" derrubou o governo autocrático de Marcello Caetano através de um golpe de estado a que teimosamente por questões políticas se rotula de revolução. 

O dia escolhido, uma noite de quarta-feira, tinha como objectivo camuflar as movimentações militares como a "instrução nocturna" levada a cabo naquele dia de semana na grande maioria das unidades militares. Numa altura em que a vigilância das forças policiais afectas ao regime apertava após o fracassado golpe do 16 de Março das Caldas da Rainha, era absolutamente indispensável que a PIDE, GNR, PSP e Legião Portuguesa acordassem o mais tarde possível para reagirem à tropa rebelde na rua. 
O centro de operações encontrava-se instalado no Regimento de Engenharia 1, na Pontinha, onde "Óscar", nome de código do major Otelo Saraiva de Carvalho, dirigia coordenava as acçóes do Movimento das Forças Armadas. acompanhado pelos tenente-coronéis Garcia dos Santos e Nuno Fisher Lopes, major Sanches Osório, capitão Luís Macedo, comandante Vítor Crespo e mais quatro oficiais do RE 1: Frazão, Máximo, Reis e Cepeda. 
Eram dois os sinais combinados para o início da ação revoltosa. O primeiro ouviu-se pelas 22 horas e 55 minutos do dia 24 quando os Emissores Associados de Lisboa emitiram Paulo de Carvalho com a música “E Depois do Adeus”. Depois, no programa “Limite” da Rádio Renascença, Leite de Vasconcelos lançou a segunda e derradeira senha para o início do golpe de Estado, a canção "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, antecedida da recitação do verso "Grândola Vila Morena/Terra da Fraternidade/O Povo é Quem Mais Ordena/Dentro de Ti, ó Cidade". Alea jacta est, os dados estavam lançados, como afirmou Júlio César antes de atravessar o Rubicão. 
As primeiras notícias, no entanto, não foram as mais entusiasmantes a chegar ao Posto de Comando. O Regimento de Infantaria 1, da Amadora, o Regimento de Infantaria 6, de Castelo Branco, e o CIAAC, de Cascais "borregaram", o que traduzido da linguagem castrense significava que voltavam com a palavra atrás e não aderiram à revolta. Por esta altura já se sabia que também não se poderia contar com o Regimento de Artilharia 1 (mais tarde Ralis), embora alguns oficiais garantissem que não interviriam nas operações. Uma neutralidade idêntica à da Marinha e da Força Aérea que ficaram a aguardar para que lado penderiam os acontecimentos. 
Chegam boas novas que animam os oficiais revoltosos: A Escola Prática de Administração Militar toma de assalto os estúdios da RTP em Lisboa, o Batalhão de Caçadores 5 entra no Quartel-General de Lisboa, a Escola Prática de Infantaria conquista o aeroporto da Portela, o Rádio Clube Português fica sob o controlo de um grupo de oficiais da Força Aérea.Uma coluna de carros de combate e transporte de tropas da Escola Prática de Cavalaria (EPC) comandada pelo capitão Salgueiro Maia instala-se no Terreiro do Paço. Corta os acessos aos ministérios, Banco de Portugal, Marconi, Câmara Municipal de Lisboa e 1.ª Divisão da PSP. Marcelo Caetano. "Toledo", nome de código da Praça do Comércio, será durante horas o centro nevrálgico onde se decidirá o golpe de estado. 
A situação chega a ser dramática, apesar do 1º esquadrão de reconhecimento de Lanceiros 2, comandado pelo alferes David e Silva se ter juntado às forças do capitão Salgueiro Maia em vez de as combater. 
Num curto espaço de tempo as tropas da Escola Prática de Cavalaria ficam expostas a uma situação delicada de cerco. A fragata Gago Coutinho, comandada por Seixas Louçã, pai do político do BE Francisco Louçã, deixa a força naval da NATO que sai nesse momento do Rio Tejo e navega para a frente do Terreiro do Paço, com as bocas de fogo apontadas para terra. No Campo das Cebolas estaciona um esquadrão de cavalaria da GNR proveniente do quartel de Cabeço de Bola. 
No lado oposto, após uma primeira vitória com a rendiçáo do esquadrão de reconhecimento EBR Panhard do tenente-coronel Ferrand de Almeida aos homens de Salgueiro Maia, irrompem nas imediações uma força liderada pelo Brigadeiro Junqueira dos Reis, 2.º comandante da Região Militar de Lisboa, constituída por quatro carros de combate M47, uma companhia de atiradores do Regimento de Infantaria 1 e alguns pelotões de Polícia Militar.
Dois dos carros de combate, comandados pelo major Pato Anselmo, colocam-se na Ribeira das Naus, os outros dois, comandados pelo coronel Romeiras Júnior, posicionam-se na Rua do Arsenal em frente das forças de Salgueiro Maia. O resultado do golpe de estado joga-se aqui e agora, dado o maior poder de fogo dos pesados M47, que destruíria facilmente os Panhard, AML e Chaimite da Escola Prática de Cavalaria. 
E aqui entra em cena a História. 
A coragem e o sangue-frio do capitão Salgueiro Maia aguentam uma situação dramática que é desmontada e neutralizada caso a caso. O comandante Vítor Crespo contacta o comandante Contreiras para este avisar o comandante da fragata Gago Coutinho, que esta se encontra sob a mira de fogo directo de quatro baterias de canhões 88 instaladas no Cristo-Rei, sob as ordens do capitão Mira Monteiro, capitão Duarte Mendes (que ganhou o Festival da Canção de 1972 com o tema "Madrugada") e dos tenente Andrade e Silva e Almas Imperial. Algum tempo depois, a fragata fundeia no Mar da Palha. 
As atenções viram-se para o major Pato Anselmo que recusa parlamentar com o alferes Maia Loureiro. O major Jaime Neves tenta convencer o comandante dos M47 a render-se ou a passar para o lado dos revoltosos. Ele recusa liminarmente. O tenente-coronel Correia de Campos, que se juntara ao capitão Salgueiro Maia, manda um ex-comando que combatera na Guiné, Brito e Cunha, resolver a questão. O ex-comando, à civil, chega junto do major Pato Anselmo e encosta-lhe uma postola Walther P38 ao peito e ameaça-o: "ou te rendes ou mato-te". Rendeu-se e foi preso. O major Jaime Neves assume o comando dessa força de M47 e ordena aos comandantes dos carros: "Virem para lá essa merda (os canhões) para o Tejo". Dito e feito. 
Na rua do Arsenal, ocorreram os momentos de maior tensão entre forças do regime e revoltosos. Após várias tentativas de negociação, e ameaças de fogo por parte das tropas do regime, o seu comandante, Junqueira dos Reis, incapaz de obrigar os seus homens, o alferes Sottomayor e os cabos apontadores das metralhadoras pesadas Browning 12,7mm a disparar com os carros de combate contra a figura imponente e solitária do capitão Salgueiro Maia, resigna-se de momento a tomar mais alguma decisão. 
É um momento fulcral no golpe de estado quando se desata finalmente este nó górdio que ameaçava toda a operação. Mas o perigo ainda não se esvaíra totalmente. 
O major Otelo Saraiva de Carvalho, resolvido este impasse, ordena que o capitão Salgueiro Maia se desloque com a coluna da EPC para o largo do Carmo, onde o presidente do conselho Marcello Caetano se refugiou no quartel da GNR, enquanto as restantes unidades, sob o comando de Jaime Neves, irão sitiar o quartel general da Legião Portuguesa que se rende sem grande resistência e não consegue, deste modo, interferir nas comunicações das unidades revoltosas. 
No Largo do Carmo existem novos momentos de tensão. O capitão Salgueiro Maia exige a rendição do quartel da GNR e consequente prisão do chefe do governo. Nesta altura já uma imensa multidão bloqueia completamente todo o espaço físico disponível. Numa primeira fase é a Chaimite liderada pelo tenente Santos SIlva quem dispara sobre a fachada do Convento do Carmo, a segunda descarga de fogo é feita pelos atiradores de cavalaria do capitão Tavares de Almeida. Mais uma vez o tempo urge e novo cerco volta a apertar-se em torno das forças da Escola Prática de Cavalaria, entalada nas ruas estreitas pelos homens da Polícia de Choque, da GNR e ainda dois blindados M47 de Cavalaria 7, com o brigadeiro Junqueira dos Reis no comando. Os receios adensavam-se com o boato de que um helicanhão estaria preparado para bombardear o Largo do Carmo, o que não chegou a concretizar-se. 
A poucos minutos de rebentar com o quartel com tiros das EBR Panhard, o capitão Salgueiro Maia foi interpelado por dois membros do governo, Feytor Pinto e Moreira Baptista, que juntamente com Rui Patrício convenceram Marcello Caetano a solicitar a presença no quartel do Carmo do general António de Spínola para "o poder não sair na rua". 
Finalmente o cerco ao capitão Salgueiro Maia desanuviou-se com a chegada da coluna de blindados do Regimento de Cavalaria 3, de Estremoz, sob o comando do capitão Andrade Moura. O golpe de estado terminara, mas... 
Na rua António Maria Cardoso, na sede da PIDE–DGS, elementos desta polícia política resistem, abrindo fogo causando 4 mortos e dezenas de feridos entre a população que aí se tinha juntado, um dos mortos era militar mas nem sequer estava de serviço na sua unidade. Também foi abatido pelos soldados um agente da PIDE. Nunca se fala nisso não sei porquê. Só na manhã do dia seguinte será controlada a situação com a rendição incondicional da PIDE-DGS, depois de uma confusão ainda hoje por esclarecer que envolveu os fuzileiros do comandante Pinheiro de Azevedo e militares de cavalaria de Estremoz, do capitão Armando Ferreira, não se sabendo se estariam ou quem estaria a defender ou a atacar a PIDE-DGS. Pelo menos o comandante Alpoim Calvão, no próprio dia 25 de Abril, defendeu uma polícia política que alguns militares pretendiam que continuasse... 
Mas este episódio, tal como o destino dos ficheiros da sinistra organização, continuam a ser um enigma de uma revolução que nunca o foi... apenas abriu as portas à escumalha que nos governa há 44 anos. A única excepção digna foi o Exmo Sr. General Ramalho Eanes.

3 comentários:

  1. O 25 de Abril de 1974, planeado nos bastidores por mãos estrangeiras e sobre o qual ainda há muitos segredos por desvendar, foi apenas o início de um programa de limpeza étnica que a esquerda internacional tinha preparado em segredo durante anos e cujo único objectivo era varrer todos os portugueses brancos das Províncias Ultramarinas.

    O plano da esquerda era simples e do mais cruel e sanguinário que se pode conceber, digno apenas das maquinações maquiavélicas engendradas pelo KGB durante décadas. Para todo o processo de limpeza étnica ter início, a esquerda necessitava apenas de uma "faísca" que pegasse fogo a todo o aparato de segurança do Império Português, de forma a que este colapsasse rapidamente sobre si próprio em favor da União Soviética que passaria a ser a nova dona da África Portuguesa.

    A história determinou que essa "faísca" viesse a ser o dia 25 de Abril de 1974. Uma vez consumado o golpe, elementos afectos ao Partido Comunista Português (PCP) e a outras organizações de esquerda deram início ao processo de desmoralização das Forças Armadas com slogans do género "nem mais um soldado para as colónias" e afins.

    A esquerda portuguesa pretendia fazer colapsar a ordem nas Províncias Ultramarinas o mais depressa possível de forma a que estas pudessem cair na órbita soviética antes que os Estados Unidos e o Ocidente tivessem tempo de reagir. Os brancos que viviam em África eram um óbvio obstáculo a estes planos e portanto a solução encontrada pela esquerda foi simples: eliminar os brancos.

    Não tardou para que o pânico se instalasse entre a população branca que vendo-se abandonada pela soldadesca vermelha ao serviço de Moscovo, começou a emitir pedidos de socorro desesperados e a implorar por apoio militar à poderosa África do Sul e à Rodésia de Ian Smith. De nada serviram estes apelos, mas foi exemplar a forma como ambos os países receberam os portugueses em fuga que lhes chegaram às fronteiras em muitos casos apenas com a roupa que traziam no corpo.

    Outros, mais infelizes e de má sorte, foram massacrados durante a fuga ou ainda antes de terem conseguido ter a oportunidade de fugir. Alguns foram queimados vivos, outros foram espancados até à morte, outros ainda morreram baleados em execuções sumárias, homens, mulheres, crianças e até bebés, todos nossos compatriotas e todos assassinados por ordem da União Soviética e com o total apoio da esquerda portuguesa.

    Ninguém sabe ao certo quantos portugueses brancos foram massacrados desta forma nos anos que se seguiram ao 25 de Abril, uns falam em milhares, outros falam em dezenas de milhares. Apenas sabemos que foram muitos.

    Quanto aos negros e mulatos que lutaram do nosso lado durante a Guerra do Ultramar, para esses a situação ainda foi pior, pois a esmagadora maioria não conseguiu fugir para fora dos territórios ultramarinos e ficaram sujeitos às mais terríveis represálias por parte dos "movimentos de libertação" que não gozavam de qualquer legitimidade popular, mas aos quais mesmo assim foi entregue o poder pelos mercenários da esquerda portuguesa ao serviço de interesses estrangeiros.

    A limpeza étnica na África Portuguesa terminou com a fuga de cerca de um milhão de brancos. Pessoas, na sua larga maioria inocentes e cujo único crime que cometeram foi o de serem brancos. Destas coisas já não fala a esquerda portuguesa, essa mesma esquerdinha que gosta tanto de acusar os nacionalistas e a direita de serem "racistas" e de falar em "causas fracturantes".

    Mais aqui:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/04/ha-quarenta-anos-teve-inicio-uma.html

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  2. Mas "fracturante" mesmo foi a limpeza étnica dos nossos compatriotas brancos em África que a esquerda portuguesa promoveu. Isso sim é que foi "fracturante". Sejamos claros, quem tem toda a responsabilidade neste processo criminoso é a esquerda e não a direita, pois foi a esquerda que tomou o poder a 25 de Abril de 1974 e foi a esquerda que teve a "faca e o queijo na mão" durante todo o infame e criminoso processo de "descolonização". A limpeza étnica dos brancos em Angola, Moçambique e na Guiné-Bissau aconteceu porque a esquerda quis que acontecesse. Os planos foram urdidos e traçados nesse sentido propositadamente, não se tratou de nenhum acontecimento "inevitável" ou que "não poderia ser evitado" como a esquerda hoje afirma para se desculpar.

    Na África Portuguesa os quadros com preparação necessária para governar e gerir a vida económica, eram na sua maioria brancos. Estes brancos, salvo excepções muito raras, nunca tiveram quaisquer simpatias pelo Marxismo e pelos revolucionários dos "amanhãs que cantam". Logo, constituíam um travão aos interesses soviéticos em África e por esse mesmo motivo a União Soviética tomou todas as medidas necessárias para os expulsar de África e exterminá-los fisicamente se tal fosse necessário.

    A revista The Economist considerou a fuga dos portugueses brancos como sendo "o maior êxodo na história de África". Nem sequer no Congo onde entre Janeiro e Julho de 1960 a população branca caiu de 110.000 para apenas 20.000 pessoas, se viu tamanho movimento populacional como aquele que foi registado na África Portuguesa.[1]

    O governo português (de esquerda...) criminosamente adiou até ao último momento qualquer ajuda ou apoio substancial a estes refugiados, tendo-os abandonado à mercê dos guerrilheiros armados dos "movimentos de libertação" que intoxicados por drogas e com o cérebro envenenado pela propaganda marxista, estavam dispostos a massacrar todos os brancos em África. Em Angola, cidades inteiras outrora prósperas e bem cuidadas, como Carmona e Malange foram abandonadas devido à fuga de quase toda a população. Malange acabou por se transformar num imenso cemitério a céu aberto com "milhares de pessoas mortas, na sua maioria africanos, que estavam ainda insepultas quando se abandonou a cidade."[2] Alguns brancos tentaram resistir em Luanda, mas a esmagadora maioria rapidamente percebeu que a limpeza étnica de que estavam a ser vítimas era para ir até ao fim e que a única opção viável que o regime de Abril lhes havia dado era a de fugirem deixando para trás toda uma vida de trabalho.

    Sob todos os pontos de vista do direito internacional, o que se passou na África Portuguesa em consequência do 25 de Abril de 1974, constitui um crime contra a humanidade e como tal deve ser considerado.

    O Relatório Final da Comissão de Peritos Estabelecido Conforme a Resolução 780 do Conselho de Segurança das Nações Unidas definiu a limpeza étnica como sendo:

    "Uma política propositadamente concebida por um grupo étnico ou religioso, para remover a população civil de outro grupo étnico ou religioso de uma determinada área geográfica, através de meios violentos ou que inspirem terror."[3]

    Segundo esta definição dada pela própria Organização das Nações Unidas (ONU), não foi precisamente isto que sucedeu na África Portuguesa à população branca?

    As evidências e as provas do crime são tantas que não resta margem para dúvidas de que a descolonização da África Portuguesa foi simultâneamente uma limpeza étnica da população branca, promovida pela União Soviética e com o total apoio ou pelo menos a colaboração passiva de vários partidos da esquerda portuguesa, especialmente o Partido Comunista Português (PCP) e o Partido Socialista (PS).

    Mais aqui:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/04/ha-quarenta-anos-teve-inicio-uma.html

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  3. É óbvio que o regime instaurado em Portugal a 25 de Abril de 1974 tudo tem feito para esconder estes crimes contra a humanidade pelos quais é directamente responsável e por isso promove o mito de que a Revolução dos Cravos foi uma "revolução sem sangue".

    Muitos "retornados" têm dificuldade em relembrar o que se passou e por isso preferem o silêncio à acção, pois não desejam reviver os traumas pelos quais passaram. Mas o facto é que existe mais do que matéria suficiente para dar origem a julgamentos no Tribunal Penal Internacional.

    Um número significativo dos responsáveis pela limpeza étnica que ocorreu na África Portuguesa ainda estão vivos e alguns dos partidos responsáveis até têm assento parlamentar. Todos estes elementos criminosos já deveriam de ter sido totalmente escorraçados da vida política nacional e os responsáveis julgados em Portugal ou então deportados para o Tribunal Penal Internacional onde enfrentariam julgamento.

    Apenas compreendendo tudo isto é que os portugueses poderão compreender o fanatismo da esquerda e do regime actual em promover o mito da "revolução sem sangue" e todo o folclore ridículo que anualmente se repete nas celebrações do 25 de Abril, quando os responsáveis e co-responsáveis pela limpeza étnica dos portugueses brancos em África colocam os seus cravos encharcados de sangue inocente na lapela e celebram uma das maiores tragédias da história de Portugal e da humanidade.

    Esta imunda campanha de falsificação da história e branqueamento de crimes contra a humanidade que conta com o apoio da "elite de Abril", infiltrada nas escolas, universidades, fundações e quase todos os meios de comunicação de massas, é simultâneamente um exemplo do desespero em que o actual regime se encontra. No fundo tudo isto não passa de uma gigantesca campanha de desinformação sustentada por quase toda a classe jornalística, política e universitária que continua a fazer "vista grossa" à limpeza étnica a que os brancos foram sujeitos na África Portuguesa e aos posteriores massacres da população civil negra levados a cabo pelos assim-chamados "movimentos de libertação".

    Os responsáveis em Portugal e no estrangeiro por toda esta loucura genocida poderão até escapar à justiça dos homens, mas tenho a certeza absoluta de que ao julgamento da história não escaparão. Quanto aos "revolucionários de Abril", que a consciência lhes pese - e a terra que os cobrir também.

    Mais aqui:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2014/04/ha-quarenta-anos-teve-inicio-uma.html

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