domingo, 4 de dezembro de 2016

Mais abortos na Educação?


Assuntos como o prazer e a sexualidade poderão vir a ser abordados no pré-escolar e as crianças do 5.º ano de escolaridade poderão vir a falar de aborto. É o que preconiza o Referencial de Educação para a Saúde, resultante de uma parceria entre as direcções-gerais de Educação (DGE) e Saúde, noticia o "Jornal de Notícias, na sua edição de hoje.
Que a Educação em Portugal é um aborto para mim é factual, assim como os programas são um aborto, a maioria das directrizes emanadas do ministério são um aborto, a maior parte dos manuais escolares são um aborto, os sucessivos governos nesta matéria tem sido um aborto, o facilitismo é um aborto, a indisciplina é um aborto, o aproveitamento é um aborto e a subordinação política ao sindicalismo nesta área é o aborto supremo.
Quarenta e dois anos após o 25 de Abril, o País ainda não decidiu o que pretende de um pilar fundamental do Estado como é a Educação. Vai-se fazendo o que a CGTP  e seus derivados autorizam e nada mais.
Segundo a notícia, será possível a curto prazo os meninos e as meninas de 3,4,5 anos aprenderem o que fazer com as "pilinhas" e as "rachinhas" além do xi-xi. E quem dará essas "lições" de "prazer e sexualidade" aos petizes? E como? Qual o objectivo? 
Então os pais, a família qual o seu papel? Deixarem os putos jogarem Playstation na solidão dos quartos?
Eu, como pai, nunca deixaria que uma matéria tão natural como íntima e fundamental na formação do indivíduo fosse leccionada por estranhos. E quais as "aptidões" exigidas a esses "professores" para instruírem essa "disciplina"? 
Anos depois, no 5º ano, a temática sexual ascenderá ao nível do aborto. A miudagem com 10-11 anos será devidamente informada das sucessivas etapas até ao aborto e ser-lhes-ão facultadas imagens dos fetos despedaçados que pouco tempo antes eram uma forma de vida? 
E mais uma vez questiono o aborto desta ideia de curricular o aborto. Serão os professores a abordar o aborto com os alunos? Serão técnicos de saúde a ministrar a sinistra matéria aos pré-adolescentes? E volto ao papel dos pais e da família. Não tem voto vinculativo nesta área?
Muito francamente não confio rigorosamente nada que o Estado ou a Escola se intrometam neste assunto tão pessoal. Quanto muito deixaria para as consultas de Pediatria uns minutos para os médicos explicarem aos petizes a evolução da sexualidade ao longo dos anos que os seguem nos consultórios mas nunca a professores "curiosos" de duvidosa capacidade "técnica" e moral para assumirem esta "disciplina". Nem pensar.

Sem comentários:

Enviar um comentário