terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Um terrorista não tem direitos


Os terroristas não são combatentes de exércitos regulares protegidos pela Convenção de Genebra nem tão pouco criminosos de delito comum abrigados pelas leis ou constituição dos estados de direito. Um terrorista é um ser indefinido que mata por matar, destrói por destruir, em nome de uma fé  ou de uma ideologia que não se enquadram nos parãmetros da civilização ocidental, nem, o que ainda é mais preocupante, de outro modelo de vivencia normal qualquer. São assassinos e basta.
A Europa só logrou atingir um grau de bem-estar louvável protegido por um complexo sistema de direitos humanos e laborais após duas guerras mundiais e 100 milhões de mortos. E esta matança não aconteceu há  uma eternidade, foi no recente século XX. Contribuiu para esse extraordinário avanço civilizacional uma corrente social-democrata e também democrata-cristã assente no progresso e na valorização do Homem. 
 Já nessa altura, porém, franjas fundamentalistas da sociedade europeia optaram pela via do sangue, como as Brigadas Vermelhas ou o  Baader-Meinhof, para combaterem o "status quo" vigente. A pouco e pouco, a Europa foi cedendo a reivindicações fracturantes de grupelhos insignificantes para arrecadar votos dos marginais do regime. E aquilo que se tomava por conquistas fundamentais não demorou, isso sim, a emitir preocupantes sinais de decadencia. Tal como aconteceu séculos antes com o outrora poderoso Império Romano. 
Actualmente, aproveitando todos os sinais de fraqueza de uma União Europeia esfrangalhada por interesses individuais divergentes e de uns Estados Unidos vacilantes sob o comando de um presidente inócuo como Obama,  os terroristas agem em força e com uma imprevisão terrível na Alemanha, Turquia e Suíça, como antes haviam operado em Inglaterra, Espanha, Bélgica, França e Holanda, ao abrigo de uma multiculturalidade descuidada e uma porta aberta como um prostíbulo. O politicamente correcto está a custar a uma Europa que renegou a sua matriz cristã rios de sangue, corpos despedaçados e a interiorização psicológica do terror.
Existe, é certo, uma guerra trágica na Síria e a operacionalidade de um implacável Estado Islamico que o Ocidente, á excepção da Rússia, cobardemente se tem abstido de combater e esmagar, como já deveria ter acontecido não fora as complexas   e intrincáveis alianças em conflito no terreno. Mas essa gente tem de ser banida da face da Terra.
Como escrevi no início, e reafirmo, um terrorista não tem direitos.

2 comentários:

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  2. Acabou a Farsa. Foram capturados dezenas de militares da Nato a apoiar o estado Islâmico.
    Forças especiais Sírias capturaram 14 oficiais da Nato em Aleppo num bunker dos terroristas da Al nusra - estado Islâmico.
    Segundo várias fontes internacionais para além dos 14 nomes já conhecidos divulgados pelo governo sírio (sabendo-se tratarem-se de nomes de guerra, técnica vulgarmente utilizada em operações secretas)
    para além desses 14 nomes a Veteran today refer tambem quase 128 militares pertencentes à NATO.
    http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2016/12/a-guerra-na-siria-ii.html Várias Fontes.
    http://www.voltairenet.org/article194584.html
    http://www.liveleak.com/view?i=6e5_1481969511&comments=1
    http://www.globalresearch.ca/breaking-fourteen-us-l…/5563139
    http://www.partiantisioniste.com/…/officiers-occidentaux-re…
    http://21stcenturywire.com/…/reports-at-least-10-nato-mili…/
    http://www.veteranstoday.com/…/breaking-syrian-special-for…/

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