quinta-feira, 6 de abril de 2017

A mentira dos afectos


A venda que não é venda do Novo Banco por uma mão cheia de nada é uma das imagens mais pungentes do Portugal social-comunista actual. Esta "borla", que custou e custará aos contribuintes indígenas milhares de milhões de euros, demonstra o lamaçal económico e financeiro em que esta política de mentiras apoiada por falsidades afunda o país, apesar de a propaganda oficial infestar tudo e todos com simpáticos números deturpados e irrealistas. 
No consulado da geringonça não existe qualquer défice de 2,1%. É uma artimanha congeminada com receitas extraordinárias que nem sequer entraram nos cofres do Estado, pagamentos adiados que colocam em perigo actividades básicas e essenciais como a saúde e negociatas obscuras com cúmplices desonestos de Bruxelas para vários itens não entrarem nas contas públicas. 
Mas não é só a catástrofe do Novo Banco que assombra a estabilidade moral e estrutural desta sociedade adormecida por uns míseros euros revertidos para o bolso dos funcionários públicos e logo sonegados por taxas e taxinhas para manter uma política socialista de miséria à vista quando, enfim, a realidade brutal despertar os walking deads que por aí pululam. Há que contar ainda com as diatribes vergonhosas da Caixa Geral de Depósitos, a confusão patronal da TAP, as engenhocas para esconder a realidade do Montepio e muitissimos outros casos em que se vendeu a alma a diabo para que um ganancioso judas da política alcançasse o poder a qualquer custo.
A esperança da inversão deste caos fina-se, no entanto, quando o guardião do regime acolhe afectuosamente esta mentira descarada da actualidade nacional. Assim não há nada a fazer. Ou haverá?

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